domingo, 4 de julho de 2010

tão perto, tão longe.

planejo meticulosamente. no mais, deixo levar, é. mas quando a vida me surpreende, eu não sou espontâneo, eu planejo a minha reação nos mínimos detalhes. essa é a maior diferença entre mim e minha irmã. o planejamento meticuloso que eu faço e as reações espontâneas de impulso dela. e sempre o que eu faço dá errado. eu consigo muito do que quero, e quase nunca o que mais quero. mas cheguei a conclusão de que detesto festas. honestamente não lembro da última festa satisfatória. a de hoje teria sido perfeita, se meu plano perfeito tivesse se concretizado. levou meia hora eu acho pra ele cair por terra, e no final a única coisa perfeita era meu visual. dan perfeito, num mundo imperfeito, querendo demais, querendo sempre o que não existe, a perfeição. ou talvez exista, a duas horas de avião daqui. é, existe. e terei, dessa vez. sem muitos planos perfeitos, mas terei. mas agora, não me pergunte se estou bem porque não estou. estou péssimo. tudo saiu errado. muita coisa está errada. eu sou a pessoa certa no lugar errado, na hora errada e do jeito errado, assim como o garoto perfeito que busco há tanto tempo. procuramos tanto ao nosso alcance, e não há. mas pra ser franco, duas horas de avião, cinco de ônibus e oitocentos reais não são nada, nada mesmo, perto de algo que se quer há tanto tempo. quero demais. e continuo querendo mais.

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