quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

cotidiano.


os meus dias tem sido todos iguais. estressantes, enfadonhos, sem perspectiva alguma de mudança. acordo cansado e me remexo na cama por horas. levanto pensando em entrar na internet pra falar com ele e tem alguém lá. só uma amostra de como vai ser o dia - frustrante. bom, finalmente entro na internet, e meu pai quer que eu vá buscar refrigerante. parece nada de mais, porém todos nessa casa sabem que eu não saio logo depois de acordar. eu não tenho disposição mental pra isso. chego no mercado, filas e mais filas. já dá pra ter uma idéia de como estou. então fico em uma fila e um casal na minha frente parece que comprou o mercado inteiro. a mulher do caixa passa todas as compras deles. e eles pegam e começam a pagar contas. e eu ali atrás com nada mais que uma garrafa de coca-cola. finalmente saio bufando do mercado, e atravesso a parte um da avenida. a parte dois, vou atravessar, mas o sinal abre. tem um intervalo entre os carros da frente e outros lá atrás, posso perfeitamente passar, mas um motoqueiro vem com tudo e quando ele passa os carros de trás estão perto. é, terei que esperar o sinal vermelho. sem problemas, mas tem mais uma rua. chego em casa com o refri quente e como um pedaço minúsculo de pizza. sinto estar engordando, mas ninguém acredita. tenho fotos pra passar pro computador, mas quem disse que eu tenho o cabo USB? e depois pergunto a ele se ele realmente vem, mas ele não pode vir antes de julho. meu dia termina ali. nada mais vai acontecer (de bom, pelo menos) hoje. termino o dia bebendo refri quente, decidido a não comer mais nada, e com a perspectiva de longas férias solitárias e entediantes e um começo de ano turbulento e sem graça. preciso de um emprego pra me ocupar e ganhar algum dinheiro. e quem disse que vão me contratar. termino o dia com vontade de me atirar de um precipício, às 19:18. não estou triste, nem com raiva; apenas frustrado. como sempre fico depois de uma provinha de felicidade passageira.

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